Como as ferramentas de TI reduzem impactos da pandemia no SAC

Como as ferramentas de TI reduzem impactos da pandemia no SAC

 
Como as ferramentas de TI reduzem impactos da pandemia no SAC Como as ferramentas de TI reduzem impactos da pandemia no SAC

Em tempos de pandemia satisfazer o cliente (interno ou externo) passou a ser um desafio diário.As questões mais sensíveis dizem respeito à mudança de cultura do consumidor do modelo presencial para o digital. As gerações mais antigas têm no tato, no olhar e no olfato o prazer do momento de compra.A aceleração para o modelo digital, ocasionada pela quarentena, é definitiva e não deixou alternativa para muitos produtos.


Mas como garantir que todos migrarão? Que todos os clientes aprendam a usar o delivery?


E ainda é preciso assumir uma verdade: quem aprendeu o digital não irá desaprender e talvez nunca mais volte ao presencial para alguns produtos. Entenderam o modelo como mais otimizado com seu tempo e estão dispostos a pagar pela comodidade de esperar o produto em casa, como já se comportam os mais jovens.


Os gargalos identificados em negócios que se diziam multicanal foram evidentes, e em questão de dias testaram e reprovaram a configuração de cada caminho de atendimento, exigindo redimensionamento e revisita aos processos definidos em sua criação. Muitos canais não estavam, de fato, ativos.


Vamos ver alguns indicadores recentes


Uma pesquisa nacional feita pela consultoria Ebit/Nielsen, entre os dias 19 e 25 de março deste ano mostrou:


  • Crescimento de 96% no varejo de autosserviços (supermercados);
  • No mesmo período o comércio digital subiu 13%;
  • A participação dos mercados no setor foi de 4% para 7%;
  • O tempo médio de entrega da categoria de alimentos e bebidas aumentou 4 vezes de uma semana para outra.

Os itens abaixo tiveram proporcionalmente os seguintes crescimentos:


  • Itens de cesta básica (arroz, feijão, óleo, açúcar etc) = alta de 165%
  • Frios - alta de 106%
  • Hortifruti - alta de 93%
  • Carnes - alta de 59%
  • Padaria - alta de 52%

Segundo a APAS (Associação Paulista de Supermercados) as compras online do segmento cresceram 107% no período de 23 a 29 de março de 2020 em São Paulo.


A operadora de cartão Elo informou aumento de 45% nas vendas pagas pela rede no e-commerce de supermercados no dia 1 de abril em comparação com a média do período de 5/1 a 22 de fevereiro, período anterior ao coronavírus no Brasil.


O Procon registrou queixas contra IFood e Rappi; Empresas Importadoras; Preços Abusivos; Google e Facebook.Do lado de dentro dos negócios e empresas, sites, APPs ou estruturas de tecnologia para trabalho remoto sempre estiveram à disposição, mas tombar negócios para e-commerce de um dia para outro (porque alguns ainda não tinham) exigiram muitos cuidados com infraestrutura, processos, transporte, entrega. Não é simples. As áreas de TI das empresas tiveram de migrar equipes inteiras para o home office ao mesmo tempo, tornando o suporte e configurações complementares um trabalho hercúleo, para equipes enxutas, até então.


A fragilidade dos processos de segurança da informação em redes externas e domésticas demonstraram a fragilidade de alguns ambientes e a falta de processos de governança como o conhecido Disarter Recovery Plan.Tudo foi colocado à prova.


Por outro lado, a migração dos sistemas e Apps de algumas empresas propiciaram, finalmente, o conhecimento do perfil do cliente.Se no presencial os sinais de satisfação do cliente eram evidentes (perceptíveis) nos gestos e olhar, no digital é preciso controlar os aspectos de satisfação através de outro caminho, os indicadores: controlando a frequência, o que compra, o aumento do ticket médio e os manifestos de redes sociais e órgãos de proteção ao cliente.


Ferramentas e suporte eficientes são necessários para acompanhar e satisfazer antigos e novos consumidores em modelos de negócio cada vez mais ágeis.No próximo artigo abordo quais são os segmentos com mais demanda na pandemia e como as áreas de SAC e TI estão estruturadas.


Fonte: acejundiai.com.br 


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